Notícias sobre o que é feito pela Biodiversidade, Biotecnologia e Meio Ambiente. Blog do site: www.diversidadebiologica.com.br
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
As espécies exóticas
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Feliz dia da árvore !!!
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
As árvores não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.
António Gedeão
Seeya
domingo, 19 de setembro de 2010
Dia Mundial pela limpeza da água
sábado, 18 de setembro de 2010
O aumento da malária e a devastação das florestas
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Poluição e clima seco
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Nem sempre é mamão com açúcar...
Um estudo recomenda que os suíços não consumam carne bovina nem mamões papaia do Brasil por causa da repercussão de seus sistemas de produção sobre o clima. O levantamento feito na Suíça analisou a influência dos produtos de origem animal e vegetal no meio ambiente em vários países.
O estudo destaca que "a forte demanda por carne proveniente do exterior provoca uma intensificação da destruição das selvas tropicais para satisfazer o mercado", o que afeta não só a biodiversidade vegetal e animal, mas também tem efeitos muito nocivos para o clima.
Os pesquisadores apresentaram suas conclusões em uma conferência realizada na sede do Agroscope, organismo dependente do Ministério da Agricultura suíço, em Zurique.
Fonte: Estadão
Seeya
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Enquanto isso no cerrado...
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Mosquitos e plantas e biodiversidade
Foto: Julio
Brasil: uma em cada duas espécies de mosquitos e moscas da floresta Atlântica é nova
Cientistas estimam a existência de pelo menos mil novas espécies de insetos da fauna brasileira em florestas tropicais no país nunca antes vistos pela ciência, porém o avanço da monocultura ameaça a sobrevivência desses animais ainda desconhecidos.
Em cinco anos de investigação, um volume de 300 mil exemplares de insetos, entre moscas, mosquitos e besouros, foi recolhido por investigadores da Universidade de São Paulo (USP) em florestas tropicais do interior e do litoral do Brasil.
Dos milhares de insetos reunidos, os cientistas ficaram surpreendidos que uma em cada duas espécies de mosquitos e moscas da floresta Atlântica é nova.
Segundo o coordenador da investigação financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) através do Programa Biota - que investe em projetos sobre a biodiversidade da fauna brasileira - estima-se que existam duas mil espécies diferentes e pelo menos metade delas ainda não foram descritas pelos cientistas.
"Os números da biodiversidade da América do Sul e Central são muito grandes, comparáveis aos dos países do Sudeste Asiático que são áreas hiperdiversas", afirmou à Lusa o biólogo Dalton de Souza Amorim, especialista em diversidade de insectos pouco conhecidos que vivem em ambientes naturais longe dos centros urbanos.
Investigação foi feita desde Santa Catarina até Paraíba
A investigação científica que reuniu especialistas brasileiros e contou com parcerias de institutos internacionais norte-americanos, europeus e de países asiáticos, fez a colecta de insetos no bioma da floresta tropical do sul do Brasil até ao nordeste do país.
"O material foi colectado de Santa Catarina até a Paraíba, abordando uma ampla cobertura geográfica. O mais importante que descobrimos foi a existência de espécies muito diferentes no interior do Brasil em relação às do litoral", assegura o biólogo.
E neste sentido, Amorim defende a necessidade de criar áreas de reservas biológicas de florestas do interior do Brasil que, segundo diz, são "muito escassas".
Hoje, o avanço da monocultura que dizimou grande parte dessas florestas é motivo de preocupação dos biólogos que se afligem pela sobrevivência dessas espécies, principalmente as que habitam florestas do interior do país. Esta diversidade da fauna, destaca, está "extremamente ameaçada" pois são poucas as áreas protegidas.
Fonte: expresso das ilhas
Seeya
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Queimadas e poluição: resultado
Se há uma coisa que não está acontecendo pela primeira vez na história do País é essa mistura de ar seco, horizonte encardido e céu opaco que marca mais uma estiagem como a hora tradicional de botar fogo no mato.
Disso o entomólogo alemão Hermann von Burmeister se queixou há uns 200 anos, em suas viagens de pesquisa pelo interior do Brasil, onde “tamanha era a quantidade de fumaça que, durante dias ou mesmo meses, o Sol ofusca quase totalmente oculto e, se o vemos, ele é vermelho”.
É a mesma fumaça que nos amplia o entardecer com um festival de panoramas alaranjados, para alegria dos fotógrafos. Burmeister, mais crítico, vaiou o espetáculo, resmungando contra esse efeito especial equivalente a enxergar o mundo “através de um vidro enegrecido”, sem contar que, nessas ocasiões, a atmosfera dos trópicos ardia nos olhos, irritava as narinas e inflamava os pulmões.
O que ele viu foi o Brasil crescendo do jeito que sabe. No caso, estava diante de Burmeister a prosperidade do café no Vale do Paraíba, derrubando as florestas para abrir alas a uma festa que durou uma geração, deixando de herança barões falidos, casarões em ruínas e um mar de morros carcomidos que a posteridade até hoje não sabe como consertar.
Marcos Sá Corrêa - O Estado de S. Paulo
O resultado de tudo isso, hoje, é a diminuição da umidade relativa do ar a níveis de 7% onde o normal seria de 60 a 80%. Onde chegaremos ...não sei.
Seeya
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Árvores da Biodiversidade
A amoreira é uma árvore típica do cerrado mas presente em várias partes do Brasil e do mundo.
São conhecidas duas variedades alba e nigra. A segunda com frutos negros e a primeira com frutos brancos. No século XVI, na Europa, se empregavam tanto os frutos como a casca e as folhas da amora negra. O fruto para as inflamações e hemorragias, a casca para as dores de dentes e as folhas para as mordidas de cobra e também como antídoto de envenenamento por acônito. . Na Europa recentemente tem-se empregado as folhas da amora negra para estimular a produção de insulina na diabetes.
Pressão sanguínea alta: Infusão: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio litro de água fervente. Depois de morno,filtrar o líquido, bebê-lo em cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado. Febre: 40 a 80g de folhas por litro em infusão.