terça-feira, 30 de novembro de 2010

Flora Brasiliensis


"O peregrino sente-se aqui ao mesmo tempo elevado e inquieto. Os horrores da solidão destas sombrias trevas da floresta unem-se ao gozo duma contemplação tão estranha, e com a admiração e a veneração do onipotente que criou aqui, diante dos nossos olhos, um novo mundo, que nos fala em linguagens antes nunca sentida e nos revela magia, mesmo na vida modesta do silencioso reino dasplantas, o vigor e a majestade de sua criação. "Von Martius sobre a Serra dos Órgãos.


Fotos do Museu Von Martius em Teresópolis /Rio de Janeiro.

O alemão Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868) foi um dos vários naturalistas que vieram para o Brasil naquelas diversas expedições científicas do século XIX. Em terras brasileiras, ele passou pelo Rio, Minas, Bahia, Amazonas, entre outras regiões retratando nossa flora. Ele desenhou mais de 22 mil espécies da flora brasileira, num trabalho que até hoje é referência.

Ainda que a estimativa da diversidade de plantas brasileiras seja de 50 mil espécies, a Flora Brasiliensis (seu livro) é considerada o mais abrangente levantamento da flora do país, sendo utilizada na identificação de plantas e como referência para estudos em botânica do Brasil e de outros países da América do Sul.

A obra, que levou mais de meio século para ser concluída, foi produzida por Martius em colaboração com os cientistas alemães August Wilhelm Eichler (1838-1887), Ignatz Urban (1849-1931) e outros 65 especialistas de vários países.

Mais do que as descrições de Martius, que jogaram luz sobre a imensa diversidade da flora nacional em uma determinada época, mostrando que a biodiversidade brasileira tem história. O Brasil teve, desde a época do Império, governantes que investiram no conhecimento da flora nacional.

Patrocinada pelo imperador da Áustria, Ferdinando I, pelo rei da Baviera, Ludovico I, e pelo imperador do Brasil, Dom Pedro II, a Flora Brasiliensis teve seu primeiro volume publicado em 1840 e o último em 1906, muitos anos após a morte de Martius, em 1868.

Para conhecer o Flora Brasiliensis clique aqui.

Seeya

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Instituto Onça Pintada e o corredor da Biodiversidade do rio Araguaia

Linda não?
Um gatinho grande...


Com 1800 km de comprimento, o rio Araguaia é o terceiro maior rio do Brasil fora da Bacia Amazônica, nascendo no Cerrado do Parque Nacional das Emas e desaguando na Floresta Amazônica. É um dos rios mais conservados e ricos em biodiversidade do país.




Espécies que dependem de grandes áreas nativas para sobreviver, como a onça-pintada, têm no rio Araguaia um importante ambiente para se manter, reproduzir e dispersar.




Além da rica biodiversidade, há ainda uma destacada diversidade cultural, importância turística e socioeconômica associada a esse rio. Acreditando na viabilidade do rio Araguaia como um corredor de biodiversidade, este projeto tem como objetivo principal estabelecer, em longo prazo, um programa de manejo do rio, que contemple suas riquezas ecológicas, sociais e econômicas.





Desenvolvido em parceria com o IBAMA e o Earthwatch Institute, o projeto teve início em 2008. A primeira fase do projeto vem sendo realizada e consiste em mapear os aspectos antrópicos e ambientais da área do corredor, definido como uma faixa de 20 km de largura de cada margem do rio.




Ainda, vem sendo mapeada a distribuição de cinco espécies focais: onça-pintada (Corredor da Onça), ariranha (Ecologia e Conservação da Ariranha no médio rio Araguaia), jacaré-açu, boto cor de rosa e o bagre piraíba.




Essas espécies, predadoras topo de cadeia em distintos nichos ecológicos, serão utilizadas como indicadoras da qualidade ambiental da região. O diagnóstico da situação atual do rio Araguaia e a elaboração de um plano de manejo com ações para a sua conservação finalizarão essa fase, que será seguida pela fase de implementação do Corredor de Biodiversidade do Rio Araguaia e seu manejo.




Posteriormente, o corredor será monitorado em longo prazo, principalmente através das espécies indicadoras, de forma a garantir a sua funcionalidade e qualidade, tanto para a população humana, quanto para a biodiversidade local.




Quer saber de mais projetos de proteção da onça pintada? Clique aqui.




Seeya.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Itau e a Biodiversidade


O Itaú atento a questões sobre a Biodiversidade, sustentabilidade e também às discussões realizadas na Conferência de Nagoya (COP 10), promove, hoje, o debate Investimento em Florestas – Cenário e Perspectivas. Entre os convidados estão Fernando Veiga, gerente de Serviços Ambientais da TNC, que abordará o papel do produtor rural na conservação das florestas.
Thais Felipelli, gerente de negócios da Biofílica, também estará presente e tratará de oportunidades de investimento privado no setor florestal, incluindo projetos de Desmatamento Evitados (REDD+). O encontro contará ainda com exposição de Paulo Corchaki, diretor de gestão de recursos do Itaú Unibanco, que falará sobre instrumentos financeiros para investimento em florestas.
Serviço:
DATA: 11/11, quinta-feira
HORÁRIO: 9h (seguido de brunch)
LOCAL: Itaú Unibanco – Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100
Torre Itauseg, Piso Guajuviras, Espaço Memória
(ao lado da estação Conceição do metrô)
Mais informações:
Thiago Augusto – thiago.augusto@inpresspni.com.brTel.: 11 3323-1512


Seeya

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Oldair Costa e a Biodiversidade


O cantor mineiro Oldair Costa tem um trabalho maravilhoso.

Primeiro sua voz e suas músicas disponíveis em seu site para todos ouvirem.


Segundo...as capas dos seus CDs, todas criadas à mão pelo próprio artista, são feitas com materiais reaproveitados. Por isso, cada uma delas é única.


O papelão, ele recolhe nas ruas. O cartão de visitas de Costa também é ecologicamente correto: cada um deles traz três sementes de pau Brasil.


O músico independente - ou dependente de patrocínio, como ele mesmo diz - comercializa seus CDs por meio do seu site. Lá também há um vídeo onde ele mostra suas técnicas plásticas. Vale a pena conferir. Clique aqui.

Seeya

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mesa sustentável

O Mesa sustentável é um site cheio de dicas de como manter uma cozinha sustentável. Dicas de como fazer micro hortas de temperos, reciclar materiais, slow food...enfim vale a pena dar uma passadinha por lá e ler as novidades.
Seeya

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A moda e a sustentabilidade


Começa nesta segunda-feira (8), a 8ª edição da “Semana de Arte, Moda, Meio Ambiente e Sustentabilidade”, no Sesi, em Sertãozinho/ interior de SP.


As atividades que vão até o dia 12 de novembro incluem workshops de costura e moda, artesanato e artes plásticas. Todas as peças serão produzidas com materiais descartados pelas indústrias e pela população, como sacos plásticos, exames de raio-x, CDs, jornais, revistas, retalhos de tecidos, folhas desidratadas, latinhas e lacres de alumínio, caixas de leite e garrafas PET.
O principal foco da semana é sensibilizar os jovens sobre a importância de ações que contribuam para a preservação do meio ambiente e para a reutilização de materiais descartados.
No dia do encerramento, acontece um desfile com as peças produzidas pelos estudantes que participaram dos workshops.
As atividades são gratuitas e acontecem das 8h às 21h, no Sesi Sertãozinho (Rua José Rodrigues Godinho, 100) e na Casa da Cultura (Rua Expedicionário Lellis, 1.500). Mais informações pelos telefones (16) 3945-4179, (16) 3945-2246 e (16) 3942-6953.


Seeya

sábado, 6 de novembro de 2010

Turismo e Biodiversidade


A ameaça ambiental do turismo Tem gente demais viajando, diz livro...

O professor Stefan Gossling, da Universidade de Lund, na Suécia, vai publicar neste mês seu livro Administração de Carbono no Turismo. Ele revela alguns números preocupantes.

A chegada e partida de 17.6 bilhões de turistas internacionais e domésticos até 2020 trará uma ameaça real ao aquecimento global, ele diz. Este turismo será responsável por pelo menos 13 mil mortes, afetará seriamente a sobrevivência econômica de 14.3 milhões de pessoas e causará perdas econômicas de U$ 5.5 bilhões, por conta das emissões causadas pela movimentação deste enorme número de pessoas.

Segundo ele, não se vê uma estratégia global para cuidar dos problemas do turismo relacionados à mudança do clima. "O turismo é um dos maiores setores da economia, e afetará notavelmente a mudança do clima. Com isso, a administração de carbono pelo setor é uma necessidade", disse Gossling, que defende um modelo mais sustentável para viagens que significam conhecimento e entretenimento, mas podem significar, também, danos, segundo o Travel Mole.


Fonte:Planeta Sustentável


Na hora de viajar vamos pensar no Meio Ambiente também...


Seeya

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Salão do automóvel e a Biodiversidade


Em tempos de Salão do automóvel em São Paulo ...

Os fabricantes de automóveis estão cortando suas emissões mais rápido do que se esperava, de acordo com o grupo ambiental Transportation & Environment, baseado em Bruxelas.

Um estudo mostra que carros vendidos na União Européia emitiram 5.1% menos CO2 que os vendidos em 2008. O grupo afirmou que este é o maior corte anual de emissões desde que começou a mensurá-las, há 10 anos.

O maior corte de emissões, de 10%, foi feito pelo Toyota. Os carros que circulam na União Européia estarão sujeitos a multas a partir de 2015, quanto terão de exibir um corte de emissões de 35% com relação ao patamar de 1995.

Há duas razões para a queda recorde de emissões, diz o Transportation & Environment. A primeira é a crise econômica, junto com incentivos para a compra de carros novos - o que substitui a frota com veículos mais leves e eficientes. Outra é a evolução tecnológica, provocada por fabricantes que querem manter sua fatia de mercado com a inovação, relata o Independent.
Fonte: Planeta Sustentável
Seeya

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Estudo da ONU sobre o mercado da Biodiversidade




O mercado sustentável e baseado na preservação da biodiversidade terá grandes oportunidades de negócios nos próximos anos, de acordo com o economista indiano Pavan Sukhdev, coordenador do estudo A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (Teeb, na sigla em inglês), realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Segundo o estudo, o carro-chefe da economia verde será o de produtos agrícolas certificados. A estimativa é que a movimentação anual desse setor cresça de US$ 40 bilhões em 2008 (o equivalente a 2,5% do mercado global de alimentos e bebidas) para US$ 210 bilhões em 2020.

Sukhdev acredita que existe um grande potencial de aceitação desses produtos pelos consumidores. "Hoje, a publicidade foca na quantidade, não na qualidade. Os rótulos não mostram os danos ambientais embutidos naquele produto", disse. Segundo ele, à medida que houver maior conscientização sobre a necessidade de preservação ambiental, os consumidores vão ficar mais exigentes e os governos vão impor regulamentações. "As pessoas são alertadas sobre efeitos do tabaco e das drogas, mas não sobre os danos à natureza", exemplificou, durante encontro na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

Outros campos ambientais com espaço para crescer, de acordo com o relatório, são o de florestas e recursos hídricos. O mercado de produtos florestais certificados (principalmente madeira) deve saltar de US$ 5 bilhões para US$ 15 bilhões entre 2008 e 2020. Já os pagamentos do governo e de voluntários para a preservação de mananciais e outros ecossistemas hídricos têm previsão de movimentar US$ 8 bilhões em 2020.
Fonte: Época
Para ler mais sobre o assunto clique aqui.
Seeya

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Concurso sobre a Biodiversidade





Para a equipe da revista National Geographic, as fotografias têm o poder de retratar lugares e momentos especiais, comovendo as pessoas e, por muitas vezes, levando-as a respeitar muito mais os elementos que são capturados pela lente de um fotógrafo. Por conta disso, a publicação – que possui uma das maiores coleções de fotografias e ilustrações do mundo – está promovendo o Concurso Internacional de Fotografia da Revista National Geographic.

A ideia é incentivar a prática entre pessoas do mundo todo e, assim, estimular o respeito pelo meio ambiente e as diferentes culturas. Os interessados em participar da iniciativa podem escolher a melhor fotografia que possuem e inscrevê-la em uma das três categorias do concurso. São elas:
– Pessoas;
– Lugares e
– Natureza.

A inscrição pode ser feita até o dia 30 de novembro, no próprio site do concurso. As fotografias serão julgadas por um júri de especialistas que levará em conta o potencial do fotógrafo e, ainda, a qualidade das imagens capturadas.

Os vencedores de cada categoria serão anunciados no mês de dezembro e premiados com US$ 10 mil. Os fotógrafos ainda terão seu trabalho publicado em uma das edições da revista National Geographic e passarão a fazer parte do grande acervo de fotografias da publicação. Participe!

Concurso Internacional de Fotografia da Revista National Geographic
Inscrições até o dia 30 de novembro
Que tal participar?
Seeya