domingo, 29 de maio de 2011

Fazendo as escolhas certas na feira...

A sustentabilidade está ligada a ajudar a manter a Biodiversidade. Ao escolher as frutas e verduras da estação além de economia, porque elas estarão mais baratas, estaremos garantindo a saúde de nossas famílias, porque os alimentos da estação estarão com uma carga de agrotóxicos menor.






Com menor nível de agrotóxico no solo ... a Biodiversidade estará sendo garantida porque menor impacto esse cultivo terá no solo. Motivo pelo qual defendemos sempre os alimentos orgânicos.






Um levantamento de preços feitos pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (seop) nas feiras livres da cidade do Rio de Janeiro mostrou os itens mais em conta na estação. São eles:






Laranja pera



Couve-flor



Repolho



Batata



Melão



Beterraba



Aipim



Cenoura



Brócolis






Na hora de escolher o cardápio do dia nada como economizar no bolso e garantir uma melhor qualidade de vida a nossa família. A saúde e a Biodiversidade agradecem.




Seeya




sábado, 28 de maio de 2011

Biodiversidade em luto



Todos os dias são assassinados trabalhadores no campo e defensores da Biodiversidade.








Sinceramente não vejo esforços do governo federal de enfrentar o debate de forma séria. José Claudio e Maria sempre sofreram ameaçadas vindas de todos os lados. Na verdade eles lutavam uma luta que era do Governo Federal que faz vistas grossas às agressões que a Biodiversidade sofre diariamente.








Vinte dias antes de ser morto a tiros, o casal de líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo enviou um documento ao Ministério Público Federal de Marabá denunciando o envolvimento de três madeireiras da região de Nova Ipixuna, no Pará, em crimes ambientais.

A denúncia cita as empresas Tedesco Madeiras, Madeireira Bom Futuro e Madeireira Eunápolis e mostra que a reserva de mata densa já foi quase toda destruída para retirada de madeira.

No mesmo dia em que a denúncia foi protocolada no Ministério Público, 4 de maio, o procurador Tiago Modesto Rabelo pediu informações ao Ibama sobre os danos provocados por estas madeireiras na área de preservação do assentamento Agroextrativista Praia Alta Piranheira, onde os líderes atuavam. Além do casal, nove assentados assinaram o documento.

Uma das denúncias é a produção de carvão na região usada para abastecer empresas do polo siderúrgico de Marabá. De acordo com os assentados, na área existem 500 fornos de carvão construídos nos lotes das famílias. Para derrubar a floresta, as empresas pagam R$ 30 pelo metro cúbico de madeira cujo valor no mercado internacional atinge R$ 1,2 mil. "Os assentados mais frágeis e entusiasmados com a possibilidade de ganhar dinheiro se submetem a essa exploração", diz o documento.


Apesar de o delegado Silvio Maués, diretor de Polícia Judiciária do Interior do Pará, disse ontem que o casal não registrou nenhum boletim de ocorrência sobre as ameaças que sofria segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), José Cláudio vinha sofrendo ameaças de morte por causa de sua luta pelos camponeses e agroextrativistas e de seu projeto, que contava com o apoio da Universidade Federal do Pará (UFPA). Seu nome ainda fazia parte na lista das pessoas ameaçadas no Pará.

“O meu trabalho é em prol da floresta. Eu defendo a floresta em pé e seus habitantes em pé. Mas devido esse meu trabalho eu sou ameaçado de morte pelos empresários da madeira, pelos camaradas que não querem ver a floresta em pé. E isso tem me causado problemas porque quando se fala da vida a gente quer permanecer vivo, igual eu luto pela floresta viva," disse ele em vídeo gravado ano passado.

Fonte: Jornal dia a dia e Christian post.






Vamos acompanhar para saber o que está sendo feito.






See Ya

Ameaça à Biodiversidade - Novo Código florestal .



Em estudo da Fiocruz levantou-se as consequencias que as alterações do Código Florestal teria na Biodiversidade... o resultado é que tais alterações podem ser muito danosas para a população brasileira.

O bem mais precioso do Brasil que é a Biodiversidade está ameaçada.


Entre as principais mudanças aprovadas pela Câmara dos Deputados está a permissão para atividades de agricultura e pecuária em Áreas de Preservação Permanente (APP), como encostas, topos de morro e margem de rios, que já tenham sido ocupadas com essas atividades até julho de 2008.

Para o engenheiro florestal Luiz Zarref, da Via Campesina, essas alterações implicam problemas graves, como o avanço ainda maior do desmatamento.

Ele comenta que há um equívoco na interpretação do que pode ser considerado como áreas já ocupadas. O texto usa o termo "áreas consolidadas" para se referir aos espaços onde já existem essas atividades.

"Essa regra da área consolidada só deveria valer para a agricultura familiar, porque a agricultura familiar tem hábitos históricos e centenários de cultivos nessas áreas. Já o latifúndio normalmente se expande por fronteira agrícola, que foi desmatada nos últimos 20 anos. Então, não dá para considerar áreas consolidadas dos grandes", critica.

O novo texto prevê também que as propriedades rurais podem abrir mão da chamada reserva legal, até então obrigatória em todas as propriedades, desde que em qualquer parte do mesmo bioma, o proprietário mantenha outra área de reserva.

Isso significa que se uma propriedade no estado de Minas Gerais, por exemplo, não quiser manter a reserva legal, poderá arrendar ou comprar uma área no sul do Maranhão, onde também vigora o bioma Cerrado, e mantê-la como reserva.

Segundo Zaref, a não obrigatoriedade de manter reserva legal na mesma microbacia, como prevê o código ainda em vigor, tem um impacto direto na vida das pessoas daquele território.

Ele exemplifica: "Se uma pessoa tem mil hectares aqui em Brasília e compra um território para preservar lá no interior do Maranhão, o impacto nos recursos hídricos, na temperatura, na poluição, no solo, que esse latifúndio faz aqui em Brasília, não terá nenhuma compensação".

Outras alterações são a permissão de plantação de 50% de espécies exóticas - não-nativas - para a recomposição da reserva legal e a definição de que propriedades com tamanhos de até quatro módulos fiscais possam manter como reserva apenas as áreas que ainda permanecem preservadas, sem a necessidade de recomposição.

"Isso tem um grande impacto: significa reverter todo o processo da legislação ambiental em curso. Com essas mudanças, o objetivo passa a ser proteger os desmatadores e não a biodiversidade", observa.

Zarref explica que ao permitir que as propriedades com até quatro módulos fiscais mantenham como reserva legal apenas as áreas ainda não desmatadas até 2008 e não obrigar o reflorestamento, a nova lei não impede que as grandes propriedades usem artifícios como o registro em várias matrículas de quatro módulos para não terem que manter a reserva.

"O impacto mais grave é nos recursos hídricos. Vamos ter muito provavelmente uma crise de recursos hídricos. O que está sendo feito nas áreas de preservação permanente e reservas legais tem impacto em toda a bacia hidrográfica do Brasil.

Os principais rios são alimentados por rios pequenos e que são muito vulneráveis a essas modificações, já que muitos nascem nas reservas e passam pelas propriedades que deixaram de manter as matas ciliares", explica Zarref.

"Haverá um impacto também no regime de chuvas. Além da própria poluição que poderá aumentar porque diminuirá o número de florestas", completa. André Burigo acrescenta que outro problema é a contaminação dos rios por agrotóxicos.

"Sem a mata ciliar, os produtos químicos utilizados na agricultura e na pastagem também ficam nos cursos d'agua, que migram em direção às cidades, já que as cidades no Brasil ficam muito próximas dos rios", afirma.

O pesquisador concorda que os cursos d'água podem diminuir, já que sem mata ciliar o volume dos rios diminui. Sem contar as inundações.

É o Brasil retrocedendo na proteção à Biodiversidade... em 2011 que é o Ano internacional das florestas.


O texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado e depois sancionado pela presidente Dilma o que ainda dá certa esperança aos defensores da Biodiversidade. Ficamos por aqui esperando mudanças.








See ya.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Safaris no Brasil como pode isso?


Em registros históricos conta-se da época em que a Serra dos Órgãos no Rio de Janeiro abrigava onças.
Elas desciam à Várzea para beber no Rio Paquequer. Hoje elas não mais existem por lá... Todas foram mortas e extintas...
No Brasil ainda há lugares onde existem onças pintadas... um desses lugares é o Pantanal...por enquanto...

Enquanto pessoas como Beatriz Rondon permanecerem por lá, animais correm risco de serem extintos... e a mesma se diz ambientalista... enquanto o Brasil tiver ambientalistas desse tipo a Biodiversidade cada vez mais estará ameaçada.

O IBAMA onde estava? O Ministério Público o que fez? E o advogado da Beatriz explicando o inexplicável? E o mais espantoso é que foi necessário um estrangeiro divulgar a imagem sinal que no Brasil não se sabe ou se não quer saber...

O Biodiversidade online não poderia deixar de comentar. Para ver o video clique aqui.

Seeya