terça-feira, 30 de novembro de 2010

Flora Brasiliensis


"O peregrino sente-se aqui ao mesmo tempo elevado e inquieto. Os horrores da solidão destas sombrias trevas da floresta unem-se ao gozo duma contemplação tão estranha, e com a admiração e a veneração do onipotente que criou aqui, diante dos nossos olhos, um novo mundo, que nos fala em linguagens antes nunca sentida e nos revela magia, mesmo na vida modesta do silencioso reino dasplantas, o vigor e a majestade de sua criação. "Von Martius sobre a Serra dos Órgãos.


Fotos do Museu Von Martius em Teresópolis /Rio de Janeiro.

O alemão Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868) foi um dos vários naturalistas que vieram para o Brasil naquelas diversas expedições científicas do século XIX. Em terras brasileiras, ele passou pelo Rio, Minas, Bahia, Amazonas, entre outras regiões retratando nossa flora. Ele desenhou mais de 22 mil espécies da flora brasileira, num trabalho que até hoje é referência.

Ainda que a estimativa da diversidade de plantas brasileiras seja de 50 mil espécies, a Flora Brasiliensis (seu livro) é considerada o mais abrangente levantamento da flora do país, sendo utilizada na identificação de plantas e como referência para estudos em botânica do Brasil e de outros países da América do Sul.

A obra, que levou mais de meio século para ser concluída, foi produzida por Martius em colaboração com os cientistas alemães August Wilhelm Eichler (1838-1887), Ignatz Urban (1849-1931) e outros 65 especialistas de vários países.

Mais do que as descrições de Martius, que jogaram luz sobre a imensa diversidade da flora nacional em uma determinada época, mostrando que a biodiversidade brasileira tem história. O Brasil teve, desde a época do Império, governantes que investiram no conhecimento da flora nacional.

Patrocinada pelo imperador da Áustria, Ferdinando I, pelo rei da Baviera, Ludovico I, e pelo imperador do Brasil, Dom Pedro II, a Flora Brasiliensis teve seu primeiro volume publicado em 1840 e o último em 1906, muitos anos após a morte de Martius, em 1868.

Para conhecer o Flora Brasiliensis clique aqui.

Seeya

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Instituto Onça Pintada e o corredor da Biodiversidade do rio Araguaia

Linda não?
Um gatinho grande...


Com 1800 km de comprimento, o rio Araguaia é o terceiro maior rio do Brasil fora da Bacia Amazônica, nascendo no Cerrado do Parque Nacional das Emas e desaguando na Floresta Amazônica. É um dos rios mais conservados e ricos em biodiversidade do país.




Espécies que dependem de grandes áreas nativas para sobreviver, como a onça-pintada, têm no rio Araguaia um importante ambiente para se manter, reproduzir e dispersar.




Além da rica biodiversidade, há ainda uma destacada diversidade cultural, importância turística e socioeconômica associada a esse rio. Acreditando na viabilidade do rio Araguaia como um corredor de biodiversidade, este projeto tem como objetivo principal estabelecer, em longo prazo, um programa de manejo do rio, que contemple suas riquezas ecológicas, sociais e econômicas.





Desenvolvido em parceria com o IBAMA e o Earthwatch Institute, o projeto teve início em 2008. A primeira fase do projeto vem sendo realizada e consiste em mapear os aspectos antrópicos e ambientais da área do corredor, definido como uma faixa de 20 km de largura de cada margem do rio.




Ainda, vem sendo mapeada a distribuição de cinco espécies focais: onça-pintada (Corredor da Onça), ariranha (Ecologia e Conservação da Ariranha no médio rio Araguaia), jacaré-açu, boto cor de rosa e o bagre piraíba.




Essas espécies, predadoras topo de cadeia em distintos nichos ecológicos, serão utilizadas como indicadoras da qualidade ambiental da região. O diagnóstico da situação atual do rio Araguaia e a elaboração de um plano de manejo com ações para a sua conservação finalizarão essa fase, que será seguida pela fase de implementação do Corredor de Biodiversidade do Rio Araguaia e seu manejo.




Posteriormente, o corredor será monitorado em longo prazo, principalmente através das espécies indicadoras, de forma a garantir a sua funcionalidade e qualidade, tanto para a população humana, quanto para a biodiversidade local.




Quer saber de mais projetos de proteção da onça pintada? Clique aqui.




Seeya.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Itau e a Biodiversidade


O Itaú atento a questões sobre a Biodiversidade, sustentabilidade e também às discussões realizadas na Conferência de Nagoya (COP 10), promove, hoje, o debate Investimento em Florestas – Cenário e Perspectivas. Entre os convidados estão Fernando Veiga, gerente de Serviços Ambientais da TNC, que abordará o papel do produtor rural na conservação das florestas.
Thais Felipelli, gerente de negócios da Biofílica, também estará presente e tratará de oportunidades de investimento privado no setor florestal, incluindo projetos de Desmatamento Evitados (REDD+). O encontro contará ainda com exposição de Paulo Corchaki, diretor de gestão de recursos do Itaú Unibanco, que falará sobre instrumentos financeiros para investimento em florestas.
Serviço:
DATA: 11/11, quinta-feira
HORÁRIO: 9h (seguido de brunch)
LOCAL: Itaú Unibanco – Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100
Torre Itauseg, Piso Guajuviras, Espaço Memória
(ao lado da estação Conceição do metrô)
Mais informações:
Thiago Augusto – thiago.augusto@inpresspni.com.brTel.: 11 3323-1512


Seeya

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Oldair Costa e a Biodiversidade


O cantor mineiro Oldair Costa tem um trabalho maravilhoso.

Primeiro sua voz e suas músicas disponíveis em seu site para todos ouvirem.


Segundo...as capas dos seus CDs, todas criadas à mão pelo próprio artista, são feitas com materiais reaproveitados. Por isso, cada uma delas é única.


O papelão, ele recolhe nas ruas. O cartão de visitas de Costa também é ecologicamente correto: cada um deles traz três sementes de pau Brasil.


O músico independente - ou dependente de patrocínio, como ele mesmo diz - comercializa seus CDs por meio do seu site. Lá também há um vídeo onde ele mostra suas técnicas plásticas. Vale a pena conferir. Clique aqui.

Seeya

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mesa sustentável

O Mesa sustentável é um site cheio de dicas de como manter uma cozinha sustentável. Dicas de como fazer micro hortas de temperos, reciclar materiais, slow food...enfim vale a pena dar uma passadinha por lá e ler as novidades.
Seeya

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A moda e a sustentabilidade


Começa nesta segunda-feira (8), a 8ª edição da “Semana de Arte, Moda, Meio Ambiente e Sustentabilidade”, no Sesi, em Sertãozinho/ interior de SP.


As atividades que vão até o dia 12 de novembro incluem workshops de costura e moda, artesanato e artes plásticas. Todas as peças serão produzidas com materiais descartados pelas indústrias e pela população, como sacos plásticos, exames de raio-x, CDs, jornais, revistas, retalhos de tecidos, folhas desidratadas, latinhas e lacres de alumínio, caixas de leite e garrafas PET.
O principal foco da semana é sensibilizar os jovens sobre a importância de ações que contribuam para a preservação do meio ambiente e para a reutilização de materiais descartados.
No dia do encerramento, acontece um desfile com as peças produzidas pelos estudantes que participaram dos workshops.
As atividades são gratuitas e acontecem das 8h às 21h, no Sesi Sertãozinho (Rua José Rodrigues Godinho, 100) e na Casa da Cultura (Rua Expedicionário Lellis, 1.500). Mais informações pelos telefones (16) 3945-4179, (16) 3945-2246 e (16) 3942-6953.


Seeya

sábado, 6 de novembro de 2010

Turismo e Biodiversidade


A ameaça ambiental do turismo Tem gente demais viajando, diz livro...

O professor Stefan Gossling, da Universidade de Lund, na Suécia, vai publicar neste mês seu livro Administração de Carbono no Turismo. Ele revela alguns números preocupantes.

A chegada e partida de 17.6 bilhões de turistas internacionais e domésticos até 2020 trará uma ameaça real ao aquecimento global, ele diz. Este turismo será responsável por pelo menos 13 mil mortes, afetará seriamente a sobrevivência econômica de 14.3 milhões de pessoas e causará perdas econômicas de U$ 5.5 bilhões, por conta das emissões causadas pela movimentação deste enorme número de pessoas.

Segundo ele, não se vê uma estratégia global para cuidar dos problemas do turismo relacionados à mudança do clima. "O turismo é um dos maiores setores da economia, e afetará notavelmente a mudança do clima. Com isso, a administração de carbono pelo setor é uma necessidade", disse Gossling, que defende um modelo mais sustentável para viagens que significam conhecimento e entretenimento, mas podem significar, também, danos, segundo o Travel Mole.


Fonte:Planeta Sustentável


Na hora de viajar vamos pensar no Meio Ambiente também...


Seeya

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Salão do automóvel e a Biodiversidade


Em tempos de Salão do automóvel em São Paulo ...

Os fabricantes de automóveis estão cortando suas emissões mais rápido do que se esperava, de acordo com o grupo ambiental Transportation & Environment, baseado em Bruxelas.

Um estudo mostra que carros vendidos na União Européia emitiram 5.1% menos CO2 que os vendidos em 2008. O grupo afirmou que este é o maior corte anual de emissões desde que começou a mensurá-las, há 10 anos.

O maior corte de emissões, de 10%, foi feito pelo Toyota. Os carros que circulam na União Européia estarão sujeitos a multas a partir de 2015, quanto terão de exibir um corte de emissões de 35% com relação ao patamar de 1995.

Há duas razões para a queda recorde de emissões, diz o Transportation & Environment. A primeira é a crise econômica, junto com incentivos para a compra de carros novos - o que substitui a frota com veículos mais leves e eficientes. Outra é a evolução tecnológica, provocada por fabricantes que querem manter sua fatia de mercado com a inovação, relata o Independent.
Fonte: Planeta Sustentável
Seeya

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Estudo da ONU sobre o mercado da Biodiversidade




O mercado sustentável e baseado na preservação da biodiversidade terá grandes oportunidades de negócios nos próximos anos, de acordo com o economista indiano Pavan Sukhdev, coordenador do estudo A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (Teeb, na sigla em inglês), realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Segundo o estudo, o carro-chefe da economia verde será o de produtos agrícolas certificados. A estimativa é que a movimentação anual desse setor cresça de US$ 40 bilhões em 2008 (o equivalente a 2,5% do mercado global de alimentos e bebidas) para US$ 210 bilhões em 2020.

Sukhdev acredita que existe um grande potencial de aceitação desses produtos pelos consumidores. "Hoje, a publicidade foca na quantidade, não na qualidade. Os rótulos não mostram os danos ambientais embutidos naquele produto", disse. Segundo ele, à medida que houver maior conscientização sobre a necessidade de preservação ambiental, os consumidores vão ficar mais exigentes e os governos vão impor regulamentações. "As pessoas são alertadas sobre efeitos do tabaco e das drogas, mas não sobre os danos à natureza", exemplificou, durante encontro na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

Outros campos ambientais com espaço para crescer, de acordo com o relatório, são o de florestas e recursos hídricos. O mercado de produtos florestais certificados (principalmente madeira) deve saltar de US$ 5 bilhões para US$ 15 bilhões entre 2008 e 2020. Já os pagamentos do governo e de voluntários para a preservação de mananciais e outros ecossistemas hídricos têm previsão de movimentar US$ 8 bilhões em 2020.
Fonte: Época
Para ler mais sobre o assunto clique aqui.
Seeya

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Concurso sobre a Biodiversidade





Para a equipe da revista National Geographic, as fotografias têm o poder de retratar lugares e momentos especiais, comovendo as pessoas e, por muitas vezes, levando-as a respeitar muito mais os elementos que são capturados pela lente de um fotógrafo. Por conta disso, a publicação – que possui uma das maiores coleções de fotografias e ilustrações do mundo – está promovendo o Concurso Internacional de Fotografia da Revista National Geographic.

A ideia é incentivar a prática entre pessoas do mundo todo e, assim, estimular o respeito pelo meio ambiente e as diferentes culturas. Os interessados em participar da iniciativa podem escolher a melhor fotografia que possuem e inscrevê-la em uma das três categorias do concurso. São elas:
– Pessoas;
– Lugares e
– Natureza.

A inscrição pode ser feita até o dia 30 de novembro, no próprio site do concurso. As fotografias serão julgadas por um júri de especialistas que levará em conta o potencial do fotógrafo e, ainda, a qualidade das imagens capturadas.

Os vencedores de cada categoria serão anunciados no mês de dezembro e premiados com US$ 10 mil. Os fotógrafos ainda terão seu trabalho publicado em uma das edições da revista National Geographic e passarão a fazer parte do grande acervo de fotografias da publicação. Participe!

Concurso Internacional de Fotografia da Revista National Geographic
Inscrições até o dia 30 de novembro
Que tal participar?
Seeya

domingo, 31 de outubro de 2010

COP-10 E A BIODIVERSIDADE


Bem, a décima conferencia das partes (COP-10) da Convenção sobre a Diversidade Biológica terminou ontem em um espírito renovado de esperança.


Não só sobre o futura da Biodiversidade do planeta, mas também, sobre a capacidade do ser humano de tomar decisçoes coletivas para a própria sobrevivência.


As negociações tomaram a noite e a madrugada onde foi a aprovado, com o consentimento dos 193 países, um pacote de medidas para frear o crescente ritmo de destruição da Biodiversidade.


Entre as medidas está a criação de um protocolo internacional de regras sobre o uso de recursos genéticos de plantas, animais e microrganismos.
Ficamos agora esperando o melhor.
Seeya

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vagalumes e a Biodiversidade

Foto: vagalume em Teresópolis/RJ

O Brasil é o país com a maior biodiversidade de insetos bioluminescentes no mundo com cerca de 23% da fauna mundial de vagalumes. Entretanto estima-se que um número muito maior ainda esteja para ser descrito.

Entender como a luz é produzida nesses organismos pode iluminar o caminho para o diagnóstico e tratamento de doenças como câncer e infecções bacterianas.

Dada a importância dos organismos bioluminescentes, sua conservação é prioridade para Vadim Viviani, professor do campus de Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ele investiga, há mais de dez anos, o mecanismo de funcionamento da bioluminescência e as possibilidades de aplicação como agentes bioanalíticos, bioindicadores e biossensores.


No Japão, vagalumes das espécies Lucíola cruciata e L. lateralis, cujas larvas são aquáticas, estão sendo utilizados como importantes indicadores ambientais para a recuperação de habitats ao longo de cursos de água em áreas urbanas.

Como o vagalume se situa no topo da cadeia alimentar aquática, predando caramujos aquáticos, ele consitue um excelente indicador da qualidade e ambiente da água.

No Brasil, existem poucas espécies aquáticas descritas , entretanto, estudos sobre a biologia e ecologia existem somente para Aspisoma sp2 estudada na região de Campinas. As larvas desta espécie vivem em locais alagadiços e são predadoras naturais dos caramujos Biomphalaria spp que são vetores de Shistossoma mansoni, causador da esquistossomosse, e Limnaea spp que é vetor da Fasciola hepática.

Outras espécies, entretanto, vivem em locais palustres podendo servir como importantes indicadores secundários. Finalmente, espécies que vivem em matas fechadas podem constituir importantes indicadores para estes habitats.

Para saber mais sobre esses insetos clique aqui e visite o site da Biota Biolum.

Seeya

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Por um planeta mais limpo


É sempre bom quando as empresas se conscientizam sobre o meio ambiente, biodiversidade e sustentabilidade e criam produtos amigos do meio ambiente.

A Unilever lançou uma coleção de produtos concentrados entre eles o OMO , BRILHANTE, FOFO e o CONFORT. O produto concentrado é mais econômico e leva em sua composição menos água.

Eu experimentei ... só achei complicado aceitar que menos produto faria o mesmo efeito que a quantidade habitual... mas estou me acostumando.

Os produtos inteligentes vem com um selo do "Por um planeta mais limpo". As empresas estão notando os consumidores cada vez mais preocupados com o meio ambiente... antes tarde do que nunca já que os produtos de limpeza são vilões quando o assunto é poluição.

O site deles vem com idéias e dicas especiais. Clique aqui.

Pequenas atitudes e grandes mudanças. Porque lucro é bom mas lucro sustentável é melhor ainda.

Seeya



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ciencia para o desenvolvimento sustentável


Tem, início, hoje, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, entre 18 e 24 de outubro.

Com o tema “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável”, a sétima edição da semana pretende estimular a difusão de conhecimento e o debate sobre as estratégias e formas de se utilizar os recursos naturais brasileiros e sua biodiversidade com sustentabilidade.

São exposições, palestras, cursos... e por ai vai.

Programação clique aqui.

Seeya

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Somente gotas...


Foto do Júlio


Se... um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d`água no oceano, responda, como madre Tereza de Calcutá, que sem essa gota o oceano de amor seria menor. E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas.

Pense nisso! Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor. Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor. Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.

Pense nisso! E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício. Lembre-se da minúscula gota d`água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar.

Seeya

domingo, 3 de outubro de 2010

Amoras silvestres e a biodiversidade


Segundo recente pesquisa feita pela Universidade de Kaohsiung em Taiwan,a fruta in natura combate o efeito provocado pelo vírus da herpes.

A coordenadora de nutrição e do Banco de leite humano,do Hospital Mário Covas em Santo André Shirlei Tessarini diz ainda que a amora já é indicada para pacientes com problemas de osteoporose por contar com uma boa concentração de cálcio (46 mg por 100 gramas) e tônico muscular (245 ml por 100 gramas) e por inibir a multiplicação de células cancerígenas pela ação de antocianinas e ainda pela prevenção de doenças cardiovasculares e por ser antioxidante.

O chá de suas folhas ajuda no combate á infecçoes urinárias e doenças gástricas, bem como o de suas flores pode ser usado para aliviar problemas pulmonares.

Atualmente, também estão em andamento estudos iniciais com o chá das flores da amora em casos de infertilidade feminina.

A amora da foto é do tipo silvestre ... diferente da amora preta que é aquela que é uma árvore.
Um bom motivo para a preservar a biodiversidade, não?!

Seeya


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

As espécies exóticas


Espécies exóticas são as que não são originárias de um ecossistema.
É o que chamamos de poluição biológica, e causa extinção de espécies nativas pela introdução de um novo predador, competidor ou doença, que rapidamente se sobressai às espécies locais, incapazes de adaptarem-se à sua presença.
Esse ai da foto é o caramujo africano, que foi introduzido no país como alternativa altamente econômica ao escargot e hoje funciona como vetor de doenças e ameaças espécies nativas de moluscos, como o aruá, utilizado por populações indígenas para alimentação e artesanato.

A foto foi tirada em Cabo Frio/ Rio de Janeiro onde a população de caramujo vem aumentando.

Seeya

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Feliz dia da árvore !!!


Em comemoração ao dia da árvore o Biodiversidade online traz uma árvore florida para festejar o início da primavera e um poema do Antonio Gedeao poeta portugues:


As árvores crescem sós. E a sós florescem.

Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.

Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.

Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.

E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.

Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.

As árvores não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.

Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.

Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.

Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.

António Gedeão

Que tal plantar uma árvore hoje?

Seeya

domingo, 19 de setembro de 2010

Dia Mundial pela limpeza da água

Foto do Rio São Francisco na Serra da Canastra MG.

Aproveitando o dia mundial da limpeza da água que tal dicas de como não desperdiçar?

1. Feche a torneira ao escovar os dentes.

2. Um banho planejado ( molhar, ensaboar e enxaguar) limpa e economiza água e energia.

3.Água potável é muito cara e preciosa para ser desperdiçada lavando calçadas. Usando a vassoura você vai economizar água e tempo.

4. Molhe as plantas pela manhã ou ao anoitecer e use o regador. Gasta menos água que a mangueira e o exercício faz bem.

5. Mantenha seu carro limpo, mas não precisa exagerar no uso da água. Com um balde d'água você economiza e dá conta do recado.

6. Cuidado! Vasos sanitários não são lixeiras. Objetos jogados nos vasos, além de ser um atentado ao meio ambiente, provocam entupimento da rede de esgoto causando problemas.

7. Faça uma boa viagem, mas não esqueça de fechar o registro da água antes de sair.

8. Pense no futuro de nossas crianças, com nossos rios limpos e esgoto tratado.

9. Quem rouba sua água: torneira pingando, descarga desregulada, caixa d'água com bóia que não funciona, vazamento de todo tipo.

10. Avise as autoridades do seu bairro sobre vazamentos em redes de água e esgoto.

Faça a sua parte.

Seeya



sábado, 18 de setembro de 2010

O aumento da malária e a devastação das florestas

Estão vendo o mosquitinho na foto??? Ele não é o mosquito transmissor da malária mas poderia ser.


Não acabar com as florestas tropicais é um caminho bom para a manutenção da biodiversidade, todo mundo sabe, mas também é importante para a saúde humana.
O número de casos da malária no Brasil vem aumentando em lugares que antes a malária já estava banida.
O fato ocorreu devido ao grande desmatamento de várias regiões. Os mosquitos sairam da florestas indo para as cidades.

A devastação das florestas tropicais também é preocupante porque muitos ativos de medicamentos que poderiam ainda serem descobertos estão sendo perdidos.
A devastação das florestas também é responsável por alterações climáticas, o que faz aumentar determinadas espécies, de mosquitos principalmente.
O impacto de uma mudança no clima ainda pode influenciar a incidência de casos de doença de Chagas, febre amarela e outros males.
Conhecer melhor essa interação do clima com a biodiversidade das florestas tropicais ajudaria a prevenir possíveis epidemias.


Para ler a reportagem completa clique aqui.

Seeya


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Poluição e clima seco


As grandes cidades andam sofrendo com o clima seco e um dos motivos é a poluição dos grandes centros. Qual o motivo de tudo isso? Com o tempo seco, as partículas finas de poeira não se depositam no chão e ficam mais disponíveis na atmosfera.

Com uma grande umidade relativa do ar as partículas de poluição são aglutinadas e ficam difíceis de serem inaladas. Com a baixa umidade as partículas são inaladas e dentro do organismo causar inflamações e uma série de doenças.

Em abril do ano passado, a reportagem de VEJA SÃO PAULO visitou setenta lugares da cidade de São Paulo para verificar a qualidade do ar. Em cada um deles, foi medido a quantidade de partículas finas. No último dia 1º, voltaram a cinco desses locais para reavaliar a situação, agora com tempo seco. Ao longo do dia, todos ultrapassaram o limite de 25 microgramas do material por metro cúbico estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Três pontos registraram aumento em relação ao ano passado, por causa do ar seco. O resultado está na tabela acima do post.

A Marginal Pinheiros e a Avenida dos Bandeirantes foram os únicos dois locais da avaliação que tiveram uma melhora na qualidade do ar. Os índices baixaram 50% e 37% respectivamente, mas ainda assim a concentração de poluentes é o triplo do padrão recomendado pela OMS. Uma das possíveis causas da redução pode ter sido a restrição aos caminhões implementada nessas duas vias”. Veículos movidos a diesel são responsáveis por 80% do total de partículas finas emitidas pela frota paulistana.

Para resolver o problema agora é só esperar as chuvas...

Fonte: Veja São Paulo
Seeya

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Nem sempre é mamão com açúcar...



Um estudo recomenda que os suíços não consumam carne bovina nem mamões papaia do Brasil por causa da repercussão de seus sistemas de produção sobre o clima. O levantamento feito na Suíça analisou a influência dos produtos de origem animal e vegetal no meio ambiente em vários países.

O estudo destaca que "a forte demanda por carne proveniente do exterior provoca uma intensificação da destruição das selvas tropicais para satisfazer o mercado", o que afeta não só a biodiversidade vegetal e animal, mas também tem efeitos muito nocivos para o clima.

Os pesquisadores apresentaram suas conclusões em uma conferência realizada na sede do Agroscope, organismo dependente do Ministério da Agricultura suíço, em Zurique.


Fonte: Estadão


Seeya

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Enquanto isso no cerrado...


O Cerrado, que ocupa lugar de destaque na produção de grãos no país, perde cada vez mais em biodiversidade com o avanço do desmatamento, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (1º).

Segundo o documento, 85 mil quilômetros quadrados (km2) de cobertura nativa do Cerrado (cerca de 4,1% dos atuais 1.052 milhões km2 ), foram destruídos entre 2002 e 2008, de acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente.

Com 48,3% de toda a área original de Cerrado já derrubada, pesquisa Indicadores de Desenvolvimentos Sustentável (IDS) 2010 chama atenção para o ritmo do desmatamento do bioma e sugere medidas urgentes, como a criação de unidades de conservação em áreas de fronteira agrícola.

"Especial atenção e medidas de proteção e controle se fazem necessárias", informa o texto, ao destacar a necessidade de salvar "aquela que é considerada a savana mais biodiversa do mundo", e que registra taxas de desflorestamento mais altas que as da Amazônia, onde a área desmatada é de 14,6% e o desflorestamento caiu cerca de 40% entre 2002 e 2008.

O Cerrado se destaca não só pela diversidade de espécies de flora e fauna, mas sobre tudo pela produção agrícola. A Região Centro-Oeste, onde está localizada a maior parte do bioma, deve produzir 51 milhões de toneladas de grãos na safra 2009/2010, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com 28 milhões de toneladas de grãos colhidos na safra 2008/2009, a maior do Centro-Oeste, o Mato Grosso foi o estado com maior área de cerrado desmatada entre 2002 e 2008: 17,5 mil km2, seguido de Maranhão (14,8 mil km2) e Tocantins (12,1 mil km2).

Segundo a pesquisa, a expansão para estados do Norte e Nordeste (Bahia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão) no período, acompanha a extensão de atividades agropastoris, que eram mais comuns no Cerrado vindo do Sul e Sudeste (Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul e Goiás).
Agência Brasil

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mosquitos e plantas e biodiversidade

Foto: Julio


Brasil: uma em cada duas espécies de mosquitos e moscas da floresta Atlântica é nova

Cientistas estimam a existência de pelo menos mil novas espécies de insetos da fauna brasileira em florestas tropicais no país nunca antes vistos pela ciência, porém o avanço da monocultura ameaça a sobrevivência desses animais ainda desconhecidos.

Em cinco anos de investigação, um volume de 300 mil exemplares de insetos, entre moscas, mosquitos e besouros, foi recolhido por investigadores da Universidade de São Paulo (USP) em florestas tropicais do interior e do litoral do Brasil.

Dos milhares de insetos reunidos, os cientistas ficaram surpreendidos que uma em cada duas espécies de mosquitos e moscas da floresta Atlântica é nova.

Segundo o coordenador da investigação financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) através do Programa Biota - que investe em projetos sobre a biodiversidade da fauna brasileira - estima-se que existam duas mil espécies diferentes e pelo menos metade delas ainda não foram descritas pelos cientistas.

"Os números da biodiversidade da América do Sul e Central são muito grandes, comparáveis aos dos países do Sudeste Asiático que são áreas hiperdiversas", afirmou à Lusa o biólogo Dalton de Souza Amorim, especialista em diversidade de insectos pouco conhecidos que vivem em ambientes naturais longe dos centros urbanos.

Investigação foi feita desde Santa Catarina até Paraíba

A investigação científica que reuniu especialistas brasileiros e contou com parcerias de institutos internacionais norte-americanos, europeus e de países asiáticos, fez a colecta de insetos no bioma da floresta tropical do sul do Brasil até ao nordeste do país.

"O material foi colectado de Santa Catarina até a Paraíba, abordando uma ampla cobertura geográfica. O mais importante que descobrimos foi a existência de espécies muito diferentes no interior do Brasil em relação às do litoral", assegura o biólogo.

E neste sentido, Amorim defende a necessidade de criar áreas de reservas biológicas de florestas do interior do Brasil que, segundo diz, são "muito escassas".

Hoje, o avanço da monocultura que dizimou grande parte dessas florestas é motivo de preocupação dos biólogos que se afligem pela sobrevivência dessas espécies, principalmente as que habitam florestas do interior do país. Esta diversidade da fauna, destaca, está "extremamente ameaçada" pois são poucas as áreas protegidas.


Fonte: expresso das ilhas

Seeya

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Queimadas e poluição: resultado


Se há uma coisa que não está acontecendo pela primeira vez na história do País é essa mistura de ar seco, horizonte encardido e céu opaco que marca mais uma estiagem como a hora tradicional de botar fogo no mato.

Disso o entomólogo alemão Hermann von Burmeister se queixou há uns 200 anos, em suas viagens de pesquisa pelo interior do Brasil, onde “tamanha era a quantidade de fumaça que, durante dias ou mesmo meses, o Sol ofusca quase totalmente oculto e, se o vemos, ele é vermelho”.

É a mesma fumaça que nos amplia o entardecer com um festival de panoramas alaranjados, para alegria dos fotógrafos. Burmeister, mais crítico, vaiou o espetáculo, resmungando contra esse efeito especial equivalente a enxergar o mundo “através de um vidro enegrecido”, sem contar que, nessas ocasiões, a atmosfera dos trópicos ardia nos olhos, irritava as narinas e inflamava os pulmões.

O que ele viu foi o Brasil crescendo do jeito que sabe. No caso, estava diante de Burmeister a prosperidade do café no Vale do Paraíba, derrubando as florestas para abrir alas a uma festa que durou uma geração, deixando de herança barões falidos, casarões em ruínas e um mar de morros carcomidos que a posteridade até hoje não sabe como consertar.

Marcos Sá Corrêa - O Estado de S. Paulo

O resultado de tudo isso, hoje, é a diminuição da umidade relativa do ar a níveis de 7% onde o normal seria de 60 a 80%. Onde chegaremos ...não sei.

Seeya

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Árvores da Biodiversidade


A amoreira é uma árvore típica do cerrado mas presente em várias partes do Brasil e do mundo.


Uso medicinal

São conhecidas duas variedades alba e nigra. A segunda com frutos negros e a primeira com frutos brancos. No século XVI, na Europa, se empregavam tanto os frutos como a casca e as folhas da amora negra. O fruto para as inflamações e hemorragias, a casca para as dores de dentes e as folhas para as mordidas de cobra e também como antídoto de envenenamento por acônito. . Na Europa recentemente tem-se empregado as folhas da amora negra para estimular a produção de insulina na diabetes.


Dosagem indicada

Inflamações da boca:
Espremer alguns punhados de amoras, ainda que não totalmente maduras,recolhendo o líquido em uma tigela. Fazer bochechos freqüentes com este suco diluído em pouca água.

Dores de dentes:
Decocção: em fogo moderado, ferver 40g de raízes de amoreira em meio litro de água, até que fique reduzida à metade. Depois de morno, filtrar o líquido e empregá-lo em bochechos.

Diurético:
Infusão: deixar em infusão, até amornar, um punhado de folhas secas de amoreira em um litro de água fervente. Filtrar o líquido, bebendo-o em calicezinhos durante o dia para que produza efeito diurético.


Garganta, tosse:
Xarope:esmagar ao máximo algumas amoras negras e recolher o suco em um recipiente de alumínio esmaltado ou de vidro. Adicionar açúcar numa quantidade que tenha o dobro do peso do suco e colocar em fogo brando. Quando esta mistura adquirir a consistência de xarope, deixá-la esfriar e guardá-la num vidro bem fechado, conservando-o em local fresco e escuro. Para as inflamações da garganta, devem-se diluir duas colherinhas do xarope em um cálice de água morna, empregando-a em gargarejos. Em caso de tosse,dissolver uma colherinha do xarope em uma xícara de água quente e tomá-la.

Estômago(inapetência):
Decocção: ferver 20g de cascas de amoreira branca em meio litro de água. Filtrar o líquido e adoçá-lo, tomando-o em calicezinhos meia hora antes das refeições.

Intestinos (prisão de ventre):
Decocção (laxativa): em meio litro de água, ferver 15g de raiz e casca de amoreira misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber metade pela manhã, em jejum, e o restante à noite, antes de deitar. Para obter-se um laxativo de efeito mais rápido, deve-se aumentar em até o dobro a quantidade de casca e raiz, ou seja 30g das cascas e raízes misturadas, regulando-se quantidade de acordo com as reações do organismo a este tipo de purgante. Também os frutos ingeridos frescos e temperados com um pouco de açúcar, especialmente da variedade negra, ajudam no funcionamento do intestino.

Pele (dermatoses, eczema, erupções cutâneas):
Cataplasma: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze, esmagá-las um pouco fazendo sair todo o líquido e aplicá-las quentes (mas não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes.

Pressão sanguínea alta: Infusão: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio litro de água fervente. Depois de morno,filtrar o líquido, bebê-lo em cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado. Febre: 40 a 80g de folhas por litro em infusão.

Diabetes:
Infusão: utilizando as folhas, 1 xícara 4 a 6 vezes ao dia.

Além de tudo isso as amoras são deliciosas.

Seeya


terça-feira, 31 de agosto de 2010

Catálogo sustentável


Quer saber se aquele produto que você usa ou serviço que você utiliza pensa no meio ambiente? Visite o Catálogo sustentável e veja.

O Catálogo Sustentável armazena informações sobre produtos e serviços avaliados a partir de critérios de sustentabilidade e selecionados pela equipe de especialistas do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (GVces).

Também é útil nos casos de pessoas alérgicas porque tem como saber se um shampoo, por exemplo, usa produtos naturais ou não. Falando em Shampoos a Granado está de parabéns seus produtos no site me impressionaram pela matéria prima e pela produção sustentável.

Seeya

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Biodiversidade - 75% da meta brasileira cumprida


A secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Maria Cecília Wey de Brito, disse ontem(26) que o Brasil cumpriu experiências de conservação criadas em todo o território nacional, que resultaram no cumprimento de 75% da meta mundial. Essa informação será levada à 10º Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10) das Organizações das Nações Unidas (ONU), que será realizada em outubro, em Nagoya, no Japão.


Maria Cecília ressaltou a importância do país ter deixado de olhar apenas para a Amazônia como um ambiente importante e ter passado a perceber melhor o que está acontecendo nos outros biomas. “Passamos a monitorar o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal, o Pampa e a Mata Atlântica. Isso também nos dá um quadro para várias ações de políticas públicas para detectar o que causa os danos nesses biomas e como atuar preventivamente”, declarou após participar do Fórum Biodiversidade e a Nova Economia, na sede da editora Abril, na capital paulista.

Segundo Maria Cecília, há a falsa ideia da existência de muitas áreas protegidas no Brasil e que por isso a agricultura brasileira não teria espaço para crescer. Segundo ela, dados mostraram que isso não é verdade. “Nós temos alguma porcentagem no estado brasileiro conservada, algumas em áreas indígenas, mas isso jamais é maior do que a área que temos para agricultura e que permite expansão nas áreas já degradadas e abandonadas simplesmente”. Para Maria Cecília, esses dois pontos foram suficientes para que alguns deputados acreditassem que o Código Florestal não é bom para o país.

A secretária informou que o ministério deve apresentar um novo texto para os deputados, mas ainda não há previsão de quando isso acontecerá. Segundo ela, foi montado um grupo, que colocará no papel seus pontos de vista mais claros para o governo demonstrar sua posição. “Creio que faremos isso rapidamente porque temos um acúmulo de informações e experiências. Vamos fazer uma proposta inteira de um novo marco legal com essa finalidade, mas manteremos algumas das condições originais do Código Florestal, porque ele tem um embasamento científico, que não deve ser perdido”.

Em relação ao combate às queimadas registradas no país nos últimos dias, Maria Cecília disse que o Ministério do Meio Ambiente tem uma ação sistemática para atuar em áreas atingidas, com brigadas de incêndio nas Unidades de Conservação treinadas para agir nessas situações. “O que acaba acontecendo é que, se há inúmeros focos no mesmo momento, não há contingente. O ministério, com a ajuda da Polícia Federal, Bombeiros, Exército tem tentado dar conta dos focos deste ano, mas infelizmente ainda estamos vendo que esses números [de queimadas] são crescentes”, declarou.

Da Agência Brasil

Seeya

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Biodiversidade hoje




O Terceiro Panorama Global de Biodiversidade (Global Biodiversity Outlook ou GBO-3, na sigla em inglês) afirma que vários ecossistemas podem estar próximos de sofrer mudanças irreversíveis, tornando-se cada vez menos úteis à humanidade.

Entre estas mudanças, segundo o relatório da ONU estariam o desaparecimento rápido de florestas, a proliferação de algas em rios e a morte generalizada de corais.

Até o momento, a ONU calculou que a perda anual de florestas custa entre US$ 2 trilhões e US$ 5 trilhões, um número muito maior que os prejuízos causados pela recente crise econômica mundial.

O cálculo foi feito com base nos valores estipulados em um projeto chamado Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (EEB) para serviços prestados pela natureza, como a purificação da água e do ar, a proteção de regiões litorâneas de tempestades e a manutenção da natureza para o ecoturismo.

"Muitas economias continuam cegas ao enorme valor da diversidade de animais, plantas e outras formas de vida e ao seu papel no funcionamento de ecossistemas saudáveis", disse o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner.

"A humanidade criou a ilusão de que, de alguma forma, é possível se virar sem biodiversidade, ou de que isso é periférico no mundo contemporâneo", disse ele.

"Na verdade, precisamos dela mais do que nunca em um planeta com seis bilhões de pessoas indo a nove bilhões em 2050."

Segundo a ONU, quanto maior for a degradação dos ecossistemas, maior será o risco de que elas percam grande parte de sua utilidade prática para o homem.

Exemplo brasileiro

A Amazônia é citada como um dos ecossistemas ameaçados de atingir o chamado "ponto sem volta", mesmo com a recente diminuição nas taxas de desmatamento e com o plano de redução do desmatamento, que prevê a redução de 80% até 2020 em relação à média registrada entre 96 e 2005.

O relatório da ONU cita um estudo coordenado pelo Banco Mundial que afirma que se a Amazônia perder 20% de sua cobertura original, em 2025, certas partes da floresta entrariam em um ciclo de desaparecimento agravado por problemas como mudanças climáticas, queimadas e incêndios.

O relatório ressalta que o plano brasileiro deixaria o desmatamento acumulado muito próximo de 20% da cobertura original.

No entanto, o Brasil também é citado como exemplo no que diz respeito à criação de áreas de proteção ambiental.

"Alguns poucos países tiveram uma contribuição desproporcional para a expansão da rede global de áreas protegidas (que, segundo o relatório cresceu 57%): dos 700 mil quilômetros quadrados transformados em áreas de proteção desde 2003, quase três quartos ficam no Brasil, em grande parte, resultado do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa)."

Na Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês), no mês passado, cientistas afirmaram que os governos nacionais não conseguiriam respeitar as suas metas de redução da perda de biodiversidade até 2010.

"Não são boas notícias", disse o secretário-executivo da CBD, Ahmed Djoglaf.

"Continuamos a perder biodiversidade em um ritmo nunca visto antes na História. As taxas de extinção podem estar até mil vezes acima da taxa histórica."

Fonte: BBC

Seeya